Brasil sil sil

Fui assistir a final da Copa das Confederações, Brasil versus EUA, num bar em Bethesda (Maryland). De brasileiro apenas eu e mais três amigas. E, para completar, a exibição da partida dividia as atenções com outros telões ligados a um jogo de baseball “x”. Imaginou que divertido?

O primeiro tempo foi um pé no saco...humpf....agüentar um bando de americanos, que não sabem a diferença entre uma bola de futebol e uma bola de basquete, comemorando aqueles dois primeiros gols...aff....foi de testar a paciência de qualquer monge budista. Mas, uma coisa tenho que concordar: a seleção norte-americana deu um banho de defesa no primeiro tempo. Trancou o jogo de uma tal forma, que os brasileiros tinham que fazer milagre pelas laterais, além de arriscarem nas bolas aéreas. Um verdadeiro show de horrores! Tirei meu chapéu para o técnico Bob Bradley.

Para o meu alívio, o time brasileiro voltou revigorado para o segundo tempo. A solução veio pelas alas, já que os EUA haviam fechado o meio de campo. Santo Luis Fabiano apareceu no jogo e marcou aos 30 segundos, com uma jogada de Maicon pela direita. Ufa, consegui finalmente respirar e soltar um grito contido de “goooool”, com o bar em total silêncio...hihihi.... Nem parecia o Brasil do primeiro tempo, a seleção canarinho dominou praticamente todo o jogo e a recompensa veio mais uma vez nos pés de Luis Fabiano. Aeeee, empatamos. Chupaaaaa! Rsrsr... Após um gol legítimo não ter sido marcado, o capitão Lucio acabou de vez com a festa dos americanos e consagrou o tricampeonato brasileiro na Copa das Confederações.

Pra mim, um dos melhores jogos do Brasil que eu assisti. Afinal, assistir o seu time do coração ganhar na casa dos adversários e ainda sem a locução do Galvão Bueno, NÃO TEM PREÇO!