Após uma ótima experiência em “mochilar” pela Europa, já estou de volta em Washington, DC. Posso dizer, com toda a certeza, que esta viagem foi uma das melhores coisas que já fiz na vida. Fui com a cara e coragem (SOZINHAAA), mochila nas costas, mapa na mão, conhecer um grãozinho da beleza desse mundo. Conheci lugares bacanas, pessoas interessantes, comidas deliciosas. Aprendi a lidar com as diferenças culturais, a confiar no ser humano, a correr com uma mochila super pesada nas costas para não perder o trem, aprendi a tirar meu “auto-retrato” (hahaha), aprendi que SORTIE não é uma estação de metrô e sim o significado da palavra SAÍDA em francês, aprendi a bater papo com um desconhecido e transformá-lo no meu melhor amigo (mesmo que por alguns instantes), aprendi a decifrar os cardápios nos restaurantes [além dos nomes de ruas e avenidas], aprendi a comer sozinha (mas ainda continuo achando chato), aprendi a ficar sozinha (a solidão às vezes é necessária para descobrir quem realmente você é), aprendi a importância de saber falar inglês, aprendi a valorizar a minha cultura e ter orgulho de falar EU SOU BRASILEIRA.
Hoje, faz todo o sentido do mundo a citação do Amir Klink, “Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.